segunda-feira, 9 de setembro de 2013

EDEF - ANO LECTIVO 2013/2014

CENTRO CATÓLICO DE CULTURA DA DIOCESE DE VILA REAL
PROGRAMA PARA 2013-2014

Início do próximo ano lectivo: 11 de Outubro.

Funcionarão dois centros: Vila Real e Chaves.

Aulas às sextas-feiras, das 21h00 às 23h00, em Vila Real; às terças-feiras, das 21h00 às 23h00, em Chaves.

A sessão inaugural do novo ano lectivo será no dia 11 de Outubro, com início às 21h00. Depois de um momento artístico-musical, haverá uma conferência proferida pelo sr. Dr. António Francisco Caseiro Marques e que terá como título: O Apostolado dos Leigos à luz do Decreto Conciliar Apostolicam Actuositatem.


Programa do terceiro ano

1.ºtrimestre (18/10 – 13/12/2013), 9 sessões

21h00-23h00: Curso de Doutrina Social da Igreja, orientado pela Cáritas Diocesana de Vila Real

2.ºtrimestre (10/01 – 14/03/2014), 10 sessões

21h00-22h00: Formação bíblica de catequistas, orientado pelo Secretariado Diocesano de Educação Cristã
22h00-23h00: Formação de animadores de grupos de reflexão e oração bíblica, orientado pelo Serviço Diocesano de Animação Bíblica

3.ºtrimestre (02/05 – 27/06/2013), 8 sessões

21h00-23h00: Curso Prático de Liturgia, orientado pelo Secretariado Diocesano de Liturgia



Ficha de inscrição

Nome………………………………………………………………………………

Data de nascimento ........../........../............... Habilitações literárias………………

Contactos: Telefone ou telemóvel......................... E-mail………………………..

Paróquia…………………………………………………………………………...

Arciprestado……………………………………………………………………….

Assinatura do aluno……………………………………………………………….

Assinatura do Pároco……………………………………………………………...

Entregar, junto com o respectivo pagamento, no Seminário de Vila Real ou na Paróquia de Santa Maria Maior de Chaves. A quem ainda não o fez, pede-se também a entrega de uma fotografia.
Inscrição no curso completo: € 35,00 (por ano).

Inscrição por disciplina: € 10,00.

SERVIÇO DIOCESANO DE ANIMAÇÃO BÍBLICA - VILA REAL


O Centro Católico de Cultura da Diocese de Vila Real disponibiliza a partir deste ano pastoral de 2013/2014 o Serviço Diocesano de Animação Bíblica.
Segundo o espírito da Verbum Domini, que vem na linha da Dei Verbum e reflecte as preocupações e propostas do Sínodo dos Bispos, não interessa ter um serviço de pastoral bíblica em justaposição com outras formas da pastoral, «mas como animação bíblica da pastoral inteira» (n.º 73). Assim, o Serviço Diocesano de Animação Bíblica propõe-se dar uma atenção especial aos seguintes aspectos:
- Fornecer textos de apoio sempre que forem necessários para qualquer actividade pastoral e colaborar em encontros ou acções organizadas pelos Secretariados ou Movimentos existentes na Diocese.
- Utilizar os meios que as novas tecnologias nos fornecem, elaborando power points, pequenos vídeos e outros trabalhos sobre temas bíblicos e criando por exemplo um blogue de reflexão bíblica ou uma página no facebook, que ajude a saborear a Palavra de Deus levando as pessoas ao encontro pessoal com Cristo e em que a Sagrada Escritura seja apreciada em todas as suas dimensões.
- Por outro lado, continuamos convencidos de que enquanto não houver nas Paróquias algumas pessoas com uma formação bíblica mínima, a evangelização pouco ou nada avançará. Não se podem sobrecarregar mais os Párocos com a tarefa de animar grupos bíblicos, porque eles até podem começar, mas depois os vários afazeres acabam por fazê-los interromper esse trabalho, que depois cai no esquecimento. Assim, poderemos promover acções de formação bíblica para catequistas e outros agentes de pastoral e também começar a preparar animadores de grupos de reflexão e oração bíblica (lectio divina) nas Paróquias.
- Para ver a melhor maneira de levar por diante estes projectos, estamos dispostos a encontrar-nos com os Padres de cada Arciprestado e falar com eles sobre este assunto. Estes encontros poderão servir também para conhecer e avaliar tudo aquilo que já se tem feito em matéria de animação bíblica da pastoral, pois temos consciência de que não se vai partir do zero, mas vai-se tentar aproveitar tudo o que já foi feito, percorrendo novos caminhos de evangelização.

- Estamos abertos a outras sugestões do nosso Bispo, dos colegas sacerdotes e dos leigos sobre este serviço pastoral.

terça-feira, 14 de maio de 2013

SOBRE O “MEMORIAL DO CONVENTO”


Ao acompanhar os estudos dos meus filhos, dei particular atenção às obras de literatura portuguesa de leitura obrigatória para os alunos do secundário, onde se inclui, com grande relevo, o Memorial do Convento de José Saramago.
Está fora de questão o mérito literário de José Saramago, que lhe valeu o Prémio Nobel e que faz com que já me tenha deparado com traduções das suas obras em escaparates de livrarias de vários países.
Mas não posso deixar de sublinhar a forma repetitiva, insistente, quase obsessiva, como nessa obra está presente a crítica à religião católica. Esta é associada à intolerância inquisitorial, à superstição ridícula, à repressão da sexualidade (também esta uma obsessão), ao luxo e ao fausto em contraste com a pobreza, mas também ao dolorismo masoquista sob a capa da penitência. A cada passo, de modo que se vai tornando cada vez mais previsível, surgem as provocações ofensivas e blasfemas, por vezes a roçar o mau gosto.
Poder-se-ia pensar que o alvo dessa crítica não é a cristianismo na sua essência, ou o catolicismo na sua essência, mas apenas uma sua expressão histórica, a que deu origem à Inquisição, ou a do período barroco, que sempre poderiam ser criticadas, até pelo seu contraste com a pureza da mensagem cristã. Não podemos esquecer os sucessivos pedidos de perdão do Papa João Paulo II pelos erros históricos dos “filhos da Igreja”, onde se inclui, entre outros, o uso da violência (através da Inquisição) ao serviço da pretensa defesa da verdade da fé (ver, por exemplo, o livro de Luigi Accattoli, Quando o Papa Pede Perdão, na sua tradução portuguesa, Paulinas, 1997). Mas as críticas de Saramago vão mais a fundo, atingem a própria essência da mensagem, as suas raízes bíblicas e evangélicas, como se comprova pela leitura de outros dos seus livros mais famosos, O Evangelho segundo Jesus Cristo e Caim.    
A esta visão (desfigurada) da Igreja Católica deveria ser contraposta outra face: a dos seus santos e a do papel que desempenhou historicamente (e desempenha), na defesa da dignidade da pessoa, dos pobres e doentes, da cultura e da arte.
A crítica cerrada do Memorial do Convento ao catolicismo denota, além do mais, incompreensão e desprezo pela cultura portuguesa, a erudita e a popular.
Também seria oportuno contrapor a essa crítica o que diz Bento XVI na encíclica Deus Caritas Est. Respondendo ao filósofo Nietzche, que acusa o cristianismo de, com os seus mandamentos e proibições, tornar amargas as coisas belas da vida, o agora Papa emérito afirma que, pelo contrário, nessas coisas podemos encontrar uma alegria pensada pelo Criador, a qual nos faz pressentir o divino, porque Deus não nos tira nada do que é humanamente bom, antes o quer purificar e conduzir à plenitude.
O que me leva a escrever estas observações não é a intenção de reacender as polémicas que envolveram a obra de Saramago, nem quero fazer a seu respeito um juízo de intenções, agora que já não está connosco e quando espero que se tenha aberto à infinita misericórdia de Deus.
O que me preocupa é que, perante a tristemente generalizada falta de cultura religiosa dos nossos jovens (muito maior do que a de outras gerações), estes só venham a conhecer a Igreja católica (e mesmo o cristianismo) através da visão distorcida que deles é dada pelo Memorial do Convento.
Longe de mim advogar a censura à obra de Saramago. Mas a mesma liberdade de expressão que lhe reconheço deve servir para apontar os limites dessa obra. Nem o seu alcance internacional, nem mesmo o prémio Nobel, lhe conferem qualquer aura de intocabilidade. A sensação que tive quando reli agora o Memorial do Convento é certamente a que tiveram muitos dos professores e estudantes que o lêem por obrigação. Não devem ter receio de dizer em voz alta e publicamente o que pensam. Nem devemos aceitar passivamente que seja esta obra a formar as mentes dos nossos jovens sobre a Igreja Católica.                                                                                     


Pedro Vaz Patto, in A Voz da Verdade

CRISTIANISMO E CULTURA NO CONTEXTO DA NOVA EVANGELIZAÇÃO


O Centro Católico de Cultura da Diocese de Vila Real vai acolher, no seu Auditório, no dia 20 de Maio, a partir das 10h30, uma acção de formação para sacerdotes e leigos.  Esta acção constará de uma conferência a cargo do Doutor Arnaldo de Pinho, que terá por título: “Cristianismo e Cultura no contexto da Nova Evangelização”
A acção destina-se aos sacerdotes da Diocese e também aos leigos, de forma especial os que frequentaram o Curso de Ciências Religiosas e os que actualmente frequentam a Escola Diocesana de Educação da Fé.
As pessoas que quiserem almoçar no Seminário devem fazer a sua inscrição na portaria até ao dia 18 de Maio.